B3, a maior bolsa de valores do Brasil, anunciou contratos futuros para Ethereum (ETH) e Solana (SOL) na segunda-feira, aumentando seu portfólio de criptoativos regulamentados à medida que a demanda por produtos financeiros baseados em blockchain cresce.
Os novos derivativos representam um passo significativo para a B3, que tem vindo a estabelecer progressivamente um ecossistema de mercado cripto regulamentado na maior economia da América Latina.
Os contratos serão precificados em dólares americanos e referenciarão os preços de referência do Nasdaq Éter e do Nasdaq Solana.
Este desenvolvimento é um marco significativo para o sistema financeiro do Brasil, demonstrando a disposição do país em incorporar produtos de criptomoedas regulados dentro de uma estrutura de exchange regular.
Ao fornecer ferramentas avançadas tanto para investidores institucionais quanto para investidores de varejo, a B3 está posicionando o Brasil como um líder regional em finanças cripto, ao mesmo tempo em que incentiva a inovação no crescente ecossistema de ativos digitais do país.
Especificações do contrato e metas de mercado
Cada contrato de futuros de ETH representa 0,25 unidades de Ethereum, enquanto cada contrato de SOL corresponde a 5 tokens de Solana. As liquidações ocorrerão mensalmente, na última sexta-feira de cada mês.
Ao contrário dos contratos futuros de Bitcoin da B3, que estão listados em reais brasileiros, os novos produtos são direcionados a investidores que estão familiarizados com os mercados internacionais e que utilizaram instrumentos denominados em dólares americanos.
Embora os futuros de Ethereum e Solana sejam improváveis de superar os contratos de Bitcoin em termos de volume de negociação, a B3 espera uma aceitação forte e diversificada.
Com essas mudanças, a B3 espera proporcionar aos traders profissionais e institucionais mais liberdade para desenhar estratégias que combinam vários criptoativos, como arbitragem e hedge entre moedas correlacionadas.
Os futuros de Bitcoin estão agora mais acessíveis
Juntamente com a introdução de futuros de ETH e SOL, a B3 modificou sua oferta de futuros de Bitcoin, diminuindo o tamanho do contrato de 0,1 BTC ( cerca de R$56.000) para 0,01 BTC ( aproximadamente R$5600).
A emenda, aprovada pelo regulador de valores mobiliários do Brasil, CVM, visa ampliar o acesso ao produto, nomeadamente para investidores de retalho e de pequena escala.
A mudança pode levar a um aumento do envolvimento do retalho em derivados de criptomoeda regulamentados, que a B3 acredita ter um enorme potencial não explorado.
O tamanho reduzido do contrato permite que investidores individuais adquiram exposição a futuros de Bitcoin sem os requisitos de capital das ofertas anteriores.
Mais derivados de cripto estão no horizonte
Olhando para o futuro, a B3 afirmou que a sua expansão em derivativos cripto não pararia com o Ethereum e a Solana. De acordo com Felipe Gonçalves, chefe de produtos da exchange, contratos futuros para outros altcoins proeminentes já estão a ser considerados para 2026.
“Já estamos a avaliar o que podemos lançar além do Ethereum e Solana, provavelmente no próximo ano—talvez um top 5 ou top 10 dos criptoativos mais negociados do mundo,” disse-me Gonçalves.
Os potenciais candidatos a contratos futuros incluem XRP, BNB e Dogecoin, três das criptomoedas mais líquidas e comumente possuídas no mundo.
Aumento do interesse institucional e inovação
Os esforços da B3 são reforçados por tendências maiores no negócio de criptomoedas do Brasil. A exchange atualmente lista 19 ETFs relacionados a criptomoedas, e os volumes de negociação de derivativos de Bitcoin aumentaram.
De acordo com a B3, essas métricas sugerem uma crescente demanda por criptoativos regulados e inovadores, tanto de investidores de varejo quanto institucionais.
Com mais ativos disponíveis, os traders podem desenvolver estratégias cada vez mais complicadas envolvendo apostas longas e curtas em várias criptomoedas, estendendo a maturidade do mercado.
No entanto, Gonçalves destacou que o aumento será constante e responsável. "Tudo depende da liquidez e da aceitação do mercado", explicou.
Ao direcionar-se a uma base de investidores maior e adotar normas de precificação globais, a B3 está colocando-se na vanguarda do financiamento cripto regulamentado em países emergentes.
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A exchange B3 do Brasil lança futuros de Ethereum e Solana
Os novos derivativos representam um passo significativo para a B3, que tem vindo a estabelecer progressivamente um ecossistema de mercado cripto regulamentado na maior economia da América Latina.
Os contratos serão precificados em dólares americanos e referenciarão os preços de referência do Nasdaq Éter e do Nasdaq Solana.
Este desenvolvimento é um marco significativo para o sistema financeiro do Brasil, demonstrando a disposição do país em incorporar produtos de criptomoedas regulados dentro de uma estrutura de exchange regular.
Ao fornecer ferramentas avançadas tanto para investidores institucionais quanto para investidores de varejo, a B3 está posicionando o Brasil como um líder regional em finanças cripto, ao mesmo tempo em que incentiva a inovação no crescente ecossistema de ativos digitais do país.
Especificações do contrato e metas de mercado
Cada contrato de futuros de ETH representa 0,25 unidades de Ethereum, enquanto cada contrato de SOL corresponde a 5 tokens de Solana. As liquidações ocorrerão mensalmente, na última sexta-feira de cada mês.
Ao contrário dos contratos futuros de Bitcoin da B3, que estão listados em reais brasileiros, os novos produtos são direcionados a investidores que estão familiarizados com os mercados internacionais e que utilizaram instrumentos denominados em dólares americanos.
Embora os futuros de Ethereum e Solana sejam improváveis de superar os contratos de Bitcoin em termos de volume de negociação, a B3 espera uma aceitação forte e diversificada.
Com essas mudanças, a B3 espera proporcionar aos traders profissionais e institucionais mais liberdade para desenhar estratégias que combinam vários criptoativos, como arbitragem e hedge entre moedas correlacionadas.
Os futuros de Bitcoin estão agora mais acessíveis
Juntamente com a introdução de futuros de ETH e SOL, a B3 modificou sua oferta de futuros de Bitcoin, diminuindo o tamanho do contrato de 0,1 BTC ( cerca de R$56.000) para 0,01 BTC ( aproximadamente R$5600).
A emenda, aprovada pelo regulador de valores mobiliários do Brasil, CVM, visa ampliar o acesso ao produto, nomeadamente para investidores de retalho e de pequena escala.
A mudança pode levar a um aumento do envolvimento do retalho em derivados de criptomoeda regulamentados, que a B3 acredita ter um enorme potencial não explorado.
O tamanho reduzido do contrato permite que investidores individuais adquiram exposição a futuros de Bitcoin sem os requisitos de capital das ofertas anteriores.
Mais derivados de cripto estão no horizonte
Olhando para o futuro, a B3 afirmou que a sua expansão em derivativos cripto não pararia com o Ethereum e a Solana. De acordo com Felipe Gonçalves, chefe de produtos da exchange, contratos futuros para outros altcoins proeminentes já estão a ser considerados para 2026.
“Já estamos a avaliar o que podemos lançar além do Ethereum e Solana, provavelmente no próximo ano—talvez um top 5 ou top 10 dos criptoativos mais negociados do mundo,” disse-me Gonçalves.
Os potenciais candidatos a contratos futuros incluem XRP, BNB e Dogecoin, três das criptomoedas mais líquidas e comumente possuídas no mundo.
Aumento do interesse institucional e inovação
Os esforços da B3 são reforçados por tendências maiores no negócio de criptomoedas do Brasil. A exchange atualmente lista 19 ETFs relacionados a criptomoedas, e os volumes de negociação de derivativos de Bitcoin aumentaram.
De acordo com a B3, essas métricas sugerem uma crescente demanda por criptoativos regulados e inovadores, tanto de investidores de varejo quanto institucionais.
Com mais ativos disponíveis, os traders podem desenvolver estratégias cada vez mais complicadas envolvendo apostas longas e curtas em várias criptomoedas, estendendo a maturidade do mercado.
No entanto, Gonçalves destacou que o aumento será constante e responsável. "Tudo depende da liquidez e da aceitação do mercado", explicou.
Ao direcionar-se a uma base de investidores maior e adotar normas de precificação globais, a B3 está colocando-se na vanguarda do financiamento cripto regulamentado em países emergentes.
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