A gigante tecnológica Meta (empresa-mãe do Facebook e do Instagram) está mais uma vez presa no vórtice da opinião pública.
No dia 19 de maio, segundo a CCTV International News, citando uma investigação conjunta do "Wall Street Journal" e do "New York Post" entre outros meios de comunicação, foi relatado que anúncios falsos proliferam na plataforma Meta, com comportamentos fraudulentos em ascensão, afetando vítimas em todo o mundo e envolvendo quantias enormes. Apesar de a empresa afirmar que tomou medidas para combater fraudes, há dúvidas sobre sua supervisão, com críticas de que está a permitir esses comportamentos intencionalmente para manter a receita publicitária.
A investigação mostra que a plataforma Meta está repleta de vários anúncios falsos, incluindo comerciantes falsificados, vendas de animais de estimação fictícios, fraudes com criptomoedas, entre outros. Por exemplo, um legítimo atacadista em Atlanta, EUA, chamado "Half Price Wholesale", teve suas informações roubadas por criminosos, que publicaram milhares de anúncios falsos no Facebook e Instagram, induzindo os usuários a comprar e pagar, mas na verdade não havia entrega de produtos, resultando em um grande número de usuários enganados.
Além disso, a conhecida marca de alimentos McCormick & Co. também foi alvo de uso indevido por criminosos, que publicaram anúncios promocionais falsos, induzindo os usuários a preencher informações pessoais e a efetuar pagamentos, resultando, no final, em roubo de cartões de crédito dos usuários, causando grandes perdas.
Apesar de a Meta afirmar que tomou medidas para combater fraudes, incluindo a remoção de mais de 2 milhões de contas relacionadas a fraudes e a teste de tecnologia de reconhecimento facial para identificar anúncios falsos, uma investigação revelou sérias falhas na supervisão de fraudes dentro da empresa. Relatos citam fontes internas da Meta que afirmam que a empresa demonstra uma "tolerância" à suspensão de contas de anúncios, ou seja, ações só são tomadas após várias denúncias contra a conta, a fim de evitar impactos na receita publicitária.
Além disso, a Meta também tenta evitar responsabilidades legalmente. Em um processo judicial relacionado a fraudes com criptomoedas, a Meta invocou a Seção 230 da Lei de Normas de Comunicação dos EUA, argumentando que a plataforma não é responsável pelo conteúdo publicado pelos usuários, tentando assim se isentar de responsabilidades legais.
A falta de regulamentação da Meta levou a processos judiciais e investigações regulatórias em todo o mundo. No Japão, 30 vítimas processaram a Meta e sua subsidiária japonesa, exigindo 4,35 bilhões de ienes, acusando a empresa de não cumprir suas obrigações de revisão e de permitir a disseminação de anúncios falsos, resultando em fraudes contra os usuários.
Na Austrália, as autoridades reguladoras acusam a Meta de não ter tomado medidas suficientes para impedir que golpistas utilizassem a plataforma do Facebook para publicar anúncios falsos de criptomoedas, enganando os usuários a investir. Além disso, o bilionário polonês Rafał Brzoska também planeja processar a Meta, uma vez que sua imagem foi usada em anúncios falsos, resultando em danos à sua reputação pessoal.
Há vozes que apontam que a proliferação de anúncios falsos na plataforma Meta expõe sérias falhas nos mecanismos de revisão de conteúdo da empresa. Seus sistemas de recomendação de algoritmos e anúncios podem inadvertidamente ter alimentado a disseminação de fraudes. Diante das dúvidas do público, a Meta afirmou que irá reforçar a identificação por IA e a revisão manual, aumentando a capacidade de prevenção contra conteúdos de alto risco.
No entanto, a opinião pública geralmente considera que apenas os meios técnicos são insuficientes para resolver o problema, apelando para que as autoridades reguladoras de cada país reforcem a supervisão das empresas de tecnologia, estabeleçam leis e regulamentos mais rigorosos, protejam os direitos dos usuários e combatam as fraudes online.
(Fonte: Jiemian News)
Fonte: Oriental Fortune Network
Autor: Interface News
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As práticas de fraude estão desenfreadas, e a Meta é acusada de permitir isso para manter a receita de anúncios.
Jornalista da Interface News | Song Jianan
A gigante tecnológica Meta (empresa-mãe do Facebook e do Instagram) está mais uma vez presa no vórtice da opinião pública.
No dia 19 de maio, segundo a CCTV International News, citando uma investigação conjunta do "Wall Street Journal" e do "New York Post" entre outros meios de comunicação, foi relatado que anúncios falsos proliferam na plataforma Meta, com comportamentos fraudulentos em ascensão, afetando vítimas em todo o mundo e envolvendo quantias enormes. Apesar de a empresa afirmar que tomou medidas para combater fraudes, há dúvidas sobre sua supervisão, com críticas de que está a permitir esses comportamentos intencionalmente para manter a receita publicitária.
A investigação mostra que a plataforma Meta está repleta de vários anúncios falsos, incluindo comerciantes falsificados, vendas de animais de estimação fictícios, fraudes com criptomoedas, entre outros. Por exemplo, um legítimo atacadista em Atlanta, EUA, chamado "Half Price Wholesale", teve suas informações roubadas por criminosos, que publicaram milhares de anúncios falsos no Facebook e Instagram, induzindo os usuários a comprar e pagar, mas na verdade não havia entrega de produtos, resultando em um grande número de usuários enganados.
Além disso, a conhecida marca de alimentos McCormick & Co. também foi alvo de uso indevido por criminosos, que publicaram anúncios promocionais falsos, induzindo os usuários a preencher informações pessoais e a efetuar pagamentos, resultando, no final, em roubo de cartões de crédito dos usuários, causando grandes perdas.
Apesar de a Meta afirmar que tomou medidas para combater fraudes, incluindo a remoção de mais de 2 milhões de contas relacionadas a fraudes e a teste de tecnologia de reconhecimento facial para identificar anúncios falsos, uma investigação revelou sérias falhas na supervisão de fraudes dentro da empresa. Relatos citam fontes internas da Meta que afirmam que a empresa demonstra uma "tolerância" à suspensão de contas de anúncios, ou seja, ações só são tomadas após várias denúncias contra a conta, a fim de evitar impactos na receita publicitária.
Além disso, a Meta também tenta evitar responsabilidades legalmente. Em um processo judicial relacionado a fraudes com criptomoedas, a Meta invocou a Seção 230 da Lei de Normas de Comunicação dos EUA, argumentando que a plataforma não é responsável pelo conteúdo publicado pelos usuários, tentando assim se isentar de responsabilidades legais.
A falta de regulamentação da Meta levou a processos judiciais e investigações regulatórias em todo o mundo. No Japão, 30 vítimas processaram a Meta e sua subsidiária japonesa, exigindo 4,35 bilhões de ienes, acusando a empresa de não cumprir suas obrigações de revisão e de permitir a disseminação de anúncios falsos, resultando em fraudes contra os usuários.
Na Austrália, as autoridades reguladoras acusam a Meta de não ter tomado medidas suficientes para impedir que golpistas utilizassem a plataforma do Facebook para publicar anúncios falsos de criptomoedas, enganando os usuários a investir. Além disso, o bilionário polonês Rafał Brzoska também planeja processar a Meta, uma vez que sua imagem foi usada em anúncios falsos, resultando em danos à sua reputação pessoal.
Há vozes que apontam que a proliferação de anúncios falsos na plataforma Meta expõe sérias falhas nos mecanismos de revisão de conteúdo da empresa. Seus sistemas de recomendação de algoritmos e anúncios podem inadvertidamente ter alimentado a disseminação de fraudes. Diante das dúvidas do público, a Meta afirmou que irá reforçar a identificação por IA e a revisão manual, aumentando a capacidade de prevenção contra conteúdos de alto risco.
No entanto, a opinião pública geralmente considera que apenas os meios técnicos são insuficientes para resolver o problema, apelando para que as autoridades reguladoras de cada país reforcem a supervisão das empresas de tecnologia, estabeleçam leis e regulamentos mais rigorosos, protejam os direitos dos usuários e combatam as fraudes online.
(Fonte: Jiemian News)
Fonte: Oriental Fortune Network
Autor: Interface News