O CEO da BlackRock acredita que a demanda global por criptomoedas lhes dá uma vantagem sobre as moedas tradicionais.
O presidente-executivo da BlackRock, Larry Fink, disse na sexta-feira que o alcance internacional do ativo digital permite que ele supere qualquer moeda nacional, como o dólar americano.
Na entrevista, o executivo enfatizou como as criptomoedas são únicas em relação a outras classes de ativos e o papel que a BlackRock pode desempenhar no espaço.
** Democratizando Criptomoedas com ETFs **
Em entrevista à CNBC, Fink destacou a missão da BlackRock de "democratizar o investimento", criando produtos baratos e fáceis de usar pelos investidores, observando como esse objetivo se estende aos criptoativos.
"Acreditamos que temos a responsabilidade de democratizar os investimentos", disse ele. "Estamos indo muito bem, o papel dos ETFs no mundo está mudando os investimentos e estamos apenas começando."
ETFs, ou fundos negociados em bolsa, são fundos negociados em bolsas que acompanham um índice específico. Os investidores compram ações do fundo e os gestores de fundos usam o dinheiro dos investidores para comprar ações, títulos, criptomoedas ou o que quer que o fundo pretenda rastrear.
No mês passado, a BlackRock entrou com um pedido na Securities and Exchange Commission (SEC) para lançar um ETF spot de bitcoin nos Estados Unidos. Desde junho, o bitcoin se alimenta do otimismo de que a BlackRock pode ser a primeira empresa a receber a aprovação para tal produto, dado seu passado de sucesso esmagador com a SEC.
Fink acredita que os ETFs representarão cada vez mais o mercado de criptomoedas no futuro, enfatizando como o surgimento de ETFs de ouro pode "democratizar" o investimento em ouro, tornando a negociação do ativo acessível.
O CEO disse que a BlackRock poderia fazer o mesmo com criptomoedas: “Os custos de transação são muito caros”, disse ele. “Nos últimos cinco anos, mais e mais investidores globais nos perguntaram sobre o papel das criptomoedas”.
Criptomoeda e outras moedas
Fink também vê as criptomoedas como um "ativo internacional" que pode "além de qualquer moeda única", observando a depreciação do dólar americano como uma preocupação. “As ofertas internacionais de cripto podem realmente ir além disso”, disse ele, acrescentando que a classe de ativos atraiu um interesse “amplo” e “global”.
Seus comentários foram bem recebidos pelos touros do bitcoin, como Michael Saylor, da MicroStrategy, que costuma promover o bitcoin como uma tecnologia de economia superior ao dólar devido à sua oferta limitada.
Fink se recusou a comentar sobre o Bitcoin, observando em particular que ele foi banido devido ao seu arquivamento na SEC. A SEC reconheceu oficialmente o pedido esta semana.
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CEO da BlackRock: Criptomoedas podem superar o dólar e outros
O CEO da BlackRock acredita que a demanda global por criptomoedas lhes dá uma vantagem sobre as moedas tradicionais.
O presidente-executivo da BlackRock, Larry Fink, disse na sexta-feira que o alcance internacional do ativo digital permite que ele supere qualquer moeda nacional, como o dólar americano.
Na entrevista, o executivo enfatizou como as criptomoedas são únicas em relação a outras classes de ativos e o papel que a BlackRock pode desempenhar no espaço.
** Democratizando Criptomoedas com ETFs **
Em entrevista à CNBC, Fink destacou a missão da BlackRock de "democratizar o investimento", criando produtos baratos e fáceis de usar pelos investidores, observando como esse objetivo se estende aos criptoativos.
"Acreditamos que temos a responsabilidade de democratizar os investimentos", disse ele. "Estamos indo muito bem, o papel dos ETFs no mundo está mudando os investimentos e estamos apenas começando."
ETFs, ou fundos negociados em bolsa, são fundos negociados em bolsas que acompanham um índice específico. Os investidores compram ações do fundo e os gestores de fundos usam o dinheiro dos investidores para comprar ações, títulos, criptomoedas ou o que quer que o fundo pretenda rastrear.
No mês passado, a BlackRock entrou com um pedido na Securities and Exchange Commission (SEC) para lançar um ETF spot de bitcoin nos Estados Unidos. Desde junho, o bitcoin se alimenta do otimismo de que a BlackRock pode ser a primeira empresa a receber a aprovação para tal produto, dado seu passado de sucesso esmagador com a SEC.
Fink acredita que os ETFs representarão cada vez mais o mercado de criptomoedas no futuro, enfatizando como o surgimento de ETFs de ouro pode "democratizar" o investimento em ouro, tornando a negociação do ativo acessível.
O CEO disse que a BlackRock poderia fazer o mesmo com criptomoedas: “Os custos de transação são muito caros”, disse ele. “Nos últimos cinco anos, mais e mais investidores globais nos perguntaram sobre o papel das criptomoedas”.
Criptomoeda e outras moedas
Fink também vê as criptomoedas como um "ativo internacional" que pode "além de qualquer moeda única", observando a depreciação do dólar americano como uma preocupação. “As ofertas internacionais de cripto podem realmente ir além disso”, disse ele, acrescentando que a classe de ativos atraiu um interesse “amplo” e “global”.
Seus comentários foram bem recebidos pelos touros do bitcoin, como Michael Saylor, da MicroStrategy, que costuma promover o bitcoin como uma tecnologia de economia superior ao dólar devido à sua oferta limitada.
Fink se recusou a comentar sobre o Bitcoin, observando em particular que ele foi banido devido ao seu arquivamento na SEC. A SEC reconheceu oficialmente o pedido esta semana.