A alegação de Hayden Davis de que Javier Milei pagou a sua irmã Karina Milei para que ele pudesse manipular o chefe de Estado causou comoção no país
O token LIBRA, que causou grande controvérsia no mundo das criptomoedas, foi apresentado nas redes sociais na semana passada pelo Presidente da Argentina, Javier Milei, mas logo em seguida o apoio foi retirado, levando o projeto a uma grande queda. Após esses acontecimentos, mensagens surgiram alegando que Hayden Davis, um dos fundadores do token LIBRA, pagou à irmã do Presidente Milei, Karina Milei, para influenciar o presidente do país.
De acordo com mensagens obtidas pelo CoinDesk, Davis afirmou que fez um pagamento a Karina Milei, usando a expressão 'Eu a controlo', e assim indicou que Javier Milei 'assina o que ele quer e age conforme ele deseja'. No entanto, o relatório ressalta a falta de informação definitiva sobre qualquer transferência direta de dinheiro entre Davis e Milei.
O token LIBRA foi lançado no mercado com a alegação de fornecer apoio às pequenas empresas na Argentina. Após a publicação da promoção de Milei no Twitter, com o antigo nome X (Twitter), o token atraiu grande interesse e atingiu um valor de mercado de 4 bilhões de dólares. No entanto, com a exclusão do post, o valor do LIBRA caiu 95% e os investidores sofreram grandes perdas.
Foi alegado que o maior vencedor neste processo foi Davis e sua empresa Kelsier Ventures. Segundo o relatório, as carteiras controladas pela empresa obtiveram mais de 100 milhões de dólares em fundos e grande parte desse dinheiro foi retirada do mercado.
A investigação de corrupção sobre Milei está a aprofundar-se
Na Argentina, os partidos da oposição pediram a abertura de uma investigação de corrupção contra o Presidente Milei, na sequência dos acontecimentos recentes. Enquanto a imprensa argentina apelida este incidente de "kriptogate", salienta-se que o escândalo está a ter impactos negativos na economia do país. Após a queda do token LIBRA, a bolsa de valores argentina enfrentou quedas, levando o governo de Milei a adotar uma estratégia de gestão de crise para controlar esses desenvolvimentos.
O Presidente Milei defendeu-se, dizendo: "Não recomendei a ninguém comprar tokens de LIBRA, apenas quis anunciar o projeto". Além disso, fez uma declaração: "Os argentinos não sofreram muito com este incidente, os perdedores eram principalmente investidores chineses e americanos".
No entanto, as mensagens de Davis e as alegações levantadas também suscitaram sérias questões sobre o governo na Argentina. Líderes da oposição anunciaram que poderiam apresentar uma moção no parlamento para destituir Milei após o escândalo.
Davis nega as acusações, mas dúvidas permanecem
Após a repercussão do escândalo, o advogado de Davis, Michael Padovano, afirmou ao CoinDesk que Davis não se lembra de ter enviado tal mensagem e que não encontrou essas mensagens em seu telefone. Além disso, na declaração de Davis, ele afirmou que “não fez nenhum pagamento a Milei ou à irmã Karina” e alegou que essas alegações são “um ataque político”.
No entanto, o povo argentino e a opinião pública internacional estão a encarar com cepticismo as alegações de Davis. Apesar de não haver provas claras até ao momento, a investigação de corrupção do governo continua em curso e o escândalo do token LIBRA continua a causar grande agitação na política argentina.
This page may contain third-party content, which is provided for information purposes only (not representations/warranties) and should not be considered as an endorsement of its views by Gate, nor as financial or professional advice. See Disclaimer for details.
Desenvolvimento no Escândalo da Moeda Meme: Grandes Alegações para o Líder da Argentina, Declaração Emitida! - Boletim de Moedas
A alegação de Hayden Davis de que Javier Milei pagou a sua irmã Karina Milei para que ele pudesse manipular o chefe de Estado causou comoção no país
O token LIBRA, que causou grande controvérsia no mundo das criptomoedas, foi apresentado nas redes sociais na semana passada pelo Presidente da Argentina, Javier Milei, mas logo em seguida o apoio foi retirado, levando o projeto a uma grande queda. Após esses acontecimentos, mensagens surgiram alegando que Hayden Davis, um dos fundadores do token LIBRA, pagou à irmã do Presidente Milei, Karina Milei, para influenciar o presidente do país.
De acordo com mensagens obtidas pelo CoinDesk, Davis afirmou que fez um pagamento a Karina Milei, usando a expressão 'Eu a controlo', e assim indicou que Javier Milei 'assina o que ele quer e age conforme ele deseja'. No entanto, o relatório ressalta a falta de informação definitiva sobre qualquer transferência direta de dinheiro entre Davis e Milei.
O token LIBRA foi lançado no mercado com a alegação de fornecer apoio às pequenas empresas na Argentina. Após a publicação da promoção de Milei no Twitter, com o antigo nome X (Twitter), o token atraiu grande interesse e atingiu um valor de mercado de 4 bilhões de dólares. No entanto, com a exclusão do post, o valor do LIBRA caiu 95% e os investidores sofreram grandes perdas.
Foi alegado que o maior vencedor neste processo foi Davis e sua empresa Kelsier Ventures. Segundo o relatório, as carteiras controladas pela empresa obtiveram mais de 100 milhões de dólares em fundos e grande parte desse dinheiro foi retirada do mercado.
A investigação de corrupção sobre Milei está a aprofundar-se
Na Argentina, os partidos da oposição pediram a abertura de uma investigação de corrupção contra o Presidente Milei, na sequência dos acontecimentos recentes. Enquanto a imprensa argentina apelida este incidente de "kriptogate", salienta-se que o escândalo está a ter impactos negativos na economia do país. Após a queda do token LIBRA, a bolsa de valores argentina enfrentou quedas, levando o governo de Milei a adotar uma estratégia de gestão de crise para controlar esses desenvolvimentos.
O Presidente Milei defendeu-se, dizendo: "Não recomendei a ninguém comprar tokens de LIBRA, apenas quis anunciar o projeto". Além disso, fez uma declaração: "Os argentinos não sofreram muito com este incidente, os perdedores eram principalmente investidores chineses e americanos".
No entanto, as mensagens de Davis e as alegações levantadas também suscitaram sérias questões sobre o governo na Argentina. Líderes da oposição anunciaram que poderiam apresentar uma moção no parlamento para destituir Milei após o escândalo.
Davis nega as acusações, mas dúvidas permanecem
Após a repercussão do escândalo, o advogado de Davis, Michael Padovano, afirmou ao CoinDesk que Davis não se lembra de ter enviado tal mensagem e que não encontrou essas mensagens em seu telefone. Além disso, na declaração de Davis, ele afirmou que “não fez nenhum pagamento a Milei ou à irmã Karina” e alegou que essas alegações são “um ataque político”.
No entanto, o povo argentino e a opinião pública internacional estão a encarar com cepticismo as alegações de Davis. Apesar de não haver provas claras até ao momento, a investigação de corrupção do governo continua em curso e o escândalo do token LIBRA continua a causar grande agitação na política argentina.