Recentemente, o foco das discussões no setor financeiro dos EUA está nas divergências de políticas internas do Federal Reserve. Este debate, que envolve o fluxo de capital global e a riqueza pessoal, tem como núcleo a mudança de atitude da vice-presidente do Federal Reserve, Michelle Bowman.
As declarações mais recentes de Bowman geraram ampla atenção no mercado. Ela defende fortemente que, nas atuais condições econômicas, é necessário implementar uma política de redução de juros e sugere que este ano deveriam ocorrer pelo menos três cortes de juros, enfatizando especialmente a importância de agir a partir de setembro. Essa posição contrasta fortemente com a política de altas taxas de juros que ela defendia há alguns meses.
A notável mudança de atitude de Bowman começou em junho deste ano. Naquela altura, ela começou a manifestar apoio à redução das taxas de juros, e em julho chegou a defender publicamente a política de corte de juros. Suas preocupações concentravam-se principalmente no mercado de trabalho, acreditando que, se não forem tomadas medidas oportunas, isso pode resultar em sérios problemas de desemprego, e que medidas corretivas posteriores terão um custo maior.
É importante notar que Bowman também expressou sua opinião sobre a questão das tarifas. Embora seja amplamente considerado que o aumento das tarifas sobre produtos importados pode elevar os preços, Bowman acredita que esse impacto é apenas temporário. Ela argumenta que, à medida que a pressão inflacionária diminui, o Federal Reserve deve mudar seu foco do controle de preços para a garantia de emprego.
A principal razão para a mudança de atitude de Bowman são os dados de emprego recentemente divulgados nos Estados Unidos. Em julho, os EUA criaram apenas 73 mil novos empregos, muito abaixo das expectativas do mercado. O que é ainda mais preocupante é que os dados de emprego dos dois meses anteriores foram revisados em baixa, resultando numa redução total de quase 260 mil postos de trabalho. Isso significa que a situação de emprego, anteriormente considerada boa, pode ser uma ilusão. Ao mesmo tempo, a taxa de desemprego subiu de 4,1% para 4,2%, e Bowman afirmou que os números reais podem estar próximos de 4,3%.
Nos últimos três meses, o número médio mensal de novas vagas de emprego nos Estados Unidos caiu significativamente, e essa tendência gerou preocupações sobre as perspectivas econômicas. A mudança de atitude de Bowman reflete a mudança na avaliação da situação econômica dentro do Federal Reserve e também sugere uma possível direção para ajustes na política monetária no futuro.
Ver original
Esta página pode conter conteúdos de terceiros, que são fornecidos apenas para fins informativos (sem representações/garantias) e não devem ser considerados como uma aprovação dos seus pontos de vista pela Gate, nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Declaração de exoneração de responsabilidade para obter mais informações.
9 gostos
Recompensa
9
5
Republicar
Partilhar
Comentar
0/400
MechanicalMartel
· 5h atrás
Quando é que o bull run vai chegar?
Ver originalResponder0
GreenCandleCollector
· 18h atrás
As expectativas de corte de juros já estão implementadas. Vamos esperar pela abertura dos pequenos contratos.
Ver originalResponder0
ChainDetective
· 18h atrás
Fiquei desempregado, o bull run acabou.
Ver originalResponder0
SignatureDenied
· 18h atrás
A mudança de atitude deve ser porque ainda não se sente seguro.
Recentemente, o foco das discussões no setor financeiro dos EUA está nas divergências de políticas internas do Federal Reserve. Este debate, que envolve o fluxo de capital global e a riqueza pessoal, tem como núcleo a mudança de atitude da vice-presidente do Federal Reserve, Michelle Bowman.
As declarações mais recentes de Bowman geraram ampla atenção no mercado. Ela defende fortemente que, nas atuais condições econômicas, é necessário implementar uma política de redução de juros e sugere que este ano deveriam ocorrer pelo menos três cortes de juros, enfatizando especialmente a importância de agir a partir de setembro. Essa posição contrasta fortemente com a política de altas taxas de juros que ela defendia há alguns meses.
A notável mudança de atitude de Bowman começou em junho deste ano. Naquela altura, ela começou a manifestar apoio à redução das taxas de juros, e em julho chegou a defender publicamente a política de corte de juros. Suas preocupações concentravam-se principalmente no mercado de trabalho, acreditando que, se não forem tomadas medidas oportunas, isso pode resultar em sérios problemas de desemprego, e que medidas corretivas posteriores terão um custo maior.
É importante notar que Bowman também expressou sua opinião sobre a questão das tarifas. Embora seja amplamente considerado que o aumento das tarifas sobre produtos importados pode elevar os preços, Bowman acredita que esse impacto é apenas temporário. Ela argumenta que, à medida que a pressão inflacionária diminui, o Federal Reserve deve mudar seu foco do controle de preços para a garantia de emprego.
A principal razão para a mudança de atitude de Bowman são os dados de emprego recentemente divulgados nos Estados Unidos. Em julho, os EUA criaram apenas 73 mil novos empregos, muito abaixo das expectativas do mercado. O que é ainda mais preocupante é que os dados de emprego dos dois meses anteriores foram revisados em baixa, resultando numa redução total de quase 260 mil postos de trabalho. Isso significa que a situação de emprego, anteriormente considerada boa, pode ser uma ilusão. Ao mesmo tempo, a taxa de desemprego subiu de 4,1% para 4,2%, e Bowman afirmou que os números reais podem estar próximos de 4,3%.
Nos últimos três meses, o número médio mensal de novas vagas de emprego nos Estados Unidos caiu significativamente, e essa tendência gerou preocupações sobre as perspectivas econômicas. A mudança de atitude de Bowman reflete a mudança na avaliação da situação econômica dentro do Federal Reserve e também sugere uma possível direção para ajustes na política monetária no futuro.